google-site-verification=gwTEEukUmxw1iWQw2Sdwhr5jAhK_MkaTxnRJge5JBQc

Três dicas de leitura para se aprofundar sobre saúde mental nas empresas

Muito temos ouvido falar de saúde mental.

E este, na verdade, tem sido um assunto recorrente, principalmente em um cenário corporativo.

Isto porque, com o crescimento da pandemia e a ascensão do home office em 2020, muitos colaboradores precisaram se adaptar às novas rotinas.

Além das atividades do trabalho, as pessoas também tinham que lidar com suas atividades pessoais. Essas e outras questões contribuíram para rotinas cada vez mais maçantes e estressantes.

Muito se tem dado atenção aos riscos físicos no nosso dia a dia nas empresas. Com isso muitos de nós acabamos negligenciando questões internas, emocionais e comportamentais.

Estresse, ansiedade, casos de depressão, dentre outros, são fatores reais e graves, que todos nós devemos tomar cuidado. Afinal, querendo ou não, todos estamos propensos a passar por adversidades. Algumas delas, infelizmente, trazem algumas dessas consequências.

Uma empresa é um “prato cheio” pra passar por esse tipo de situação. Por isso, é necessário ter maturidade e controle emocional para saber lidar com os diversos problemas com maestria.

O que é saúde mental, de acordo com a OMS?

Para a Organização Mundial da Saúde, a saúde mental refere-se ao bem-estar do indivíduo.  Ou seja, a forma como ele lida com as circunstâncias da sua vida e consegue se manter produtivo e apto a contribuir no seu trabalho e na sua comunidade.

O que diz a lei?

A Constituição Federal de 1988 e os Direitos Humanos garantem a saúde ao indivíduo.

Obviamente, ela deve estar presente, também no ambiente de trabalho.

Nesse sentido, as Normas de Medicina e Segurança no Trabalho, asseguram ao trabalhador:

  • O direito de frequentar um ambiente de trabalho seguro;
  • Auxílio doenças pelo INSS;
  • Afastamentos por períodos longos;
  • Afastamento remunerado de até 15 dias;
  • Direito à aposentadoria por invalidez;
  • Estabilidade empregatícia durante 12 meses;
  • Saúde ocupacional

 

No entanto, existe muito cuidado pela saúde física, e faltam normas para situações comportamentais e emocionais. Este fator, inclusive, dificulta no momento da fiscalização.

Casos de ansiedade e exaustão são muito comuns em um ambiente corporativo. Estes casos podem ocorrer perante diversos fatores como:

  • Excesso de trabalho;
  • Acúmulo de funções;
  • Cargas horárias excessivas

Se desenvolvidas ou agravadas em um ambiente de trabalho, doenças mentais são compreendidas como doenças ocupacionais.

Portanto, as empresas devem se atentar, e tratá-las com seriedade.

Afinal, quais os direitos dos trabalhadores acometidos por algum transtorno ou doença mental?

Se impossibilitado de trabalhar, ele deve ser afastado do seu cargo.

Nos primeiros 15 dias, ele recebe o salário normalmente. Porém, a partir do 16º dia, passa a receber o auxílio-doença do INSS.

Para receber este benefício, o trabalhador deve ter um laudo médico, atestando sua necessidade.

Um fato muito importante para se atentar: uma doença mental jamais deve ser motivo de desligamento de um colaborador.

Este tipo de conduta pode trazer sérios prejuízos para ambos os lados, além de ser um tipo de discriminação muito grave.

Como abordar a saúde mental nas empresas?

Diante das informações citadas acima, é de extrema importância que as empresas estejam atentas a estes fatores.

Com isso, existem algumas estratégias a serem adotadas para abordar o assunto dentro das organizações.

Por ser um assunto delicado, o ideal é ter profissionais da área da saúde, principalmente psicólogos e psicanalistas, para orientar as equipes e seus respectivos líderes a respeito da Saúde Mental nas empresas.

Nesse sentido, além de manter sempre uma comunicação clara e objetiva, uma corporação pode, por exemplo, promover palestras e workshops que falem abertamente sobre o tema.

Ademais, uma outra forma  de promover uma boa saúde mental no trabalho, é criar cartilhas e vídeos corporativos com instruções e dicas de melhorias no bem-estar e qualidade de vida dos seus funcionários.

Por que falar sobre saúde mental nas empresas?

Diante das circunstâncias do dia a dia, todos nós estamos propensos a passar por situações diversas, que tendem a nos deixar pressionados, ansiosos e estressados.

Em 2021, um assunto muito tratado na mídia, principalmente explorando os âmbitos corporativos, foi o Burnout.

No início deste ano,  a Organização Mundial da Saúde, passou a definir a Síndrome de Burnout como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.

O registro da OMS explica:

 “O esgotamento mental se refere explicitamente a fenômenos referentes ao contexto profissional e não devem ser utilizados para outras áreas”.

De acordo com Tarik Jasarevic,  porta-voz da OMS:

 “É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação”.

Tendo em vista a gravidade do problema,  não importa a forma como as empresas irão tratar este assunto, o importante é que ele esteja presente nas rotinas de todos os setores.

Afinal, esta é uma forma de investir bem no employee experience. O maior capital de uma empresa são os seus colaboradores, portanto, permitir que eles trabalhem em um ambiente físico e mentalmente saudável contribui positivamente no seu desempenho.

Isso quer dizer que os funcionários ficam cada vez mais produtivos e engajados em suas atividades e motivados a crescer profissionalmente.

Dicas de livros sobre saúde mental

Bom, agora que falamos sobre definição de saúde mental, seus principais riscos e a importância de falar sobre o assunto em um ambiente corporativo, viemos trazer três dicas de leitura essenciais para se aprofundar e investir na qualidade de vida dos seus funcionários.

Confira:

      1. A ansiedade no trabalho: 8 estratégias para reduzir o estresse e lidar com a incerteza profissional

O livro de Adrian Gostick e Chester Elton, Consultores em liderança, explora diversas causas de estresse e ansiedade no ambiente de trabalho. A partir disso, dão dicas de como lidar com essas situações e garantir uma maior produtividade.

     2. Não Aguento mais não aguentar mais

A jornalista Anne Helen Petersen analisa o grande volume de casos de ansiedade e os principais fatores que têm levado a geração millennial ao burnout.

     3. Talvez você deva conversar com alguém

Neste livro, a escritora e psicoterapeuta Lori Gottlieb fala sobre a importância de sermos ouvidos e sabermos ouvir. Ela aborda a autodescoberta, e como isso deve ser construído ao longo da vida por meio de afetos, encontros e muita coragem.

Conclusão

Falar sobre saúde mental em um ambiente corporativo é mostrar que você se importa com cada um que se faz presente ali diariamente.

Diferente da forma como foi feita durante muitos anos, os modelos modernos de trabalho não tratam mais o funcionário como se fosse apenas um robô, uma máquina de produtividade.

Pelo contrário, as relações estão cada vez mais humanizadas e  os líderes cada vez mais conscientes e empáticos.

Abordar saúde mental nas empresas não tem a ver apenas com bons resultados, mas também com  ética, valores e respeito ao próximo.

Entender e humanizar os processos dentro de uma empresa é essencial pois garante o sucesso tanto das equipes quanto das suas vendas e do seu relacionamento com cliente, trazendo, assim, um ótimo espaço no mundo corporativo.

Gostou do conteúdo e gostaria de estar sempre por dentro das nossas novidades?

Assine o DOT8 NEWS pelo formulário abaixo e não perca nossos conteúdos.

Vem!

DOT8, você um ponto à frente.

img
img

Experimente nosso sistema agora

mail-icon

Leia Também: